quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nós mesmos

Os ecos das vozes
Não são ouvidos do outro lado
Da via.

Carros, postes
Transeuntes,
Figuras...
Cidade

Palavras obscenas
Sujas,Urros,
Gemidos talvez.

Os ecos das vozes
Não são ouvidos do outro lado da via.
As câmeras não filmaram
Nem os vigias observaram.

Cidade quente
Com seus quartos refrigerados.
Cômodos que comportam a essência de seus ocupantes.
Os desejos picantes,
Imorais, excitantes...

Os ecos das vozes
Não são ouvidos do outro lado
Da via.
E assim se mantém o anonimato.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

02/07/2010_ Um Dia Laranja

Caímos diante da Holanda
E só após chegarmos ao chão
Entendemos que a empáfia,
A falta de humildade
E o orgulho desmedido
Não serviram de nada.

Caímos diante da Holanda.
E quando olhamos para o campo
Só vimos à apatia, a insegurança
E o nervosismo pairar sobre aqueles
Que nos representavam.

Caímos diante da Holanda
Sem esboçarmos altivez
Coragem e arrojo.
E sim, certa insegurança.
Associada a um individualismo displicente.

Caímos diante da Holanda
Num certo dois de julho.
Um dia insignificante para outras nações.
Mas para nos brasileiros,
Será lembrado como sendo aquele no qual silenciamos
E nos entristecemos.
O dia em que sucumbimos
Diante do capricho e da incensates
De um pseudo-técnico de futebol.
O qual, nem a Branca de Neve
ele ousou ouvir.

Ausência

A fogueira Que ardia vorazmente Provocava calor, que de tão intenso, Lembravam as fornalhas Usadas para transformar em liquido Os mais resis...