Passou, feito onda do mar.
Como brisa numa noite de luar.
Uma estranha na multidão.
Não tinha em punho
Flores ou apetrechos
Somente uma bolsa pequena
E um comum celular.
Assim como surgiu, se foi.
Tão rápida e imponente
Feito estrela cadente
Passou tão anônima
Quanto as figuras urbanas
Que surgem logo que
Os primeiros raios de sol
O céu se põem a riscar.
Ela simplesmente passou por aqui...
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Medo
Não enxergamos
Lirismo
Nos atos confusos
Daqueles que orbitam ao nosso redor.
Não entendemos a dor,
O ressentimento
De quem ocupa a calçada fria.
Não beijamos a boca,
Tão pouco sussurramos belas palavras
Nos ouvidos de quem amamos.
Mas passamos boa parte de nossa vida
Freando nossas vontades
Com medo do que os outros
Vão pensar.
Lirismo
Nos atos confusos
Daqueles que orbitam ao nosso redor.
Não entendemos a dor,
O ressentimento
De quem ocupa a calçada fria.
Não beijamos a boca,
Tão pouco sussurramos belas palavras
Nos ouvidos de quem amamos.
Mas passamos boa parte de nossa vida
Freando nossas vontades
Com medo do que os outros
Vão pensar.
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