A todo instante atuas.
Te confundes com o personagem que criastes.
Não sabendo mais onde começa
Ou termina a trama nebulosa
Da tua existência.
Pintas teu rosto
Sorri para as paredes melancólicas
Do teu quarto
E mentes pra si mesma
Fingindo ser feliz.
Diante do espelho as lagrimas caem
E os olhos vermelhos
São as evidencias
De tua queda.
As águas que se encontram ao fundo do precipício
Em que destes teu salto mortal
São incapazes de lavar o lodo
Que o sentimento putrefato
Cultivou durante tua passagem.
Ainda resistes.
Diante do espelho
Finge ser a mais valorosa criatura.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
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