Serpenteia pelos salões
Vagando por entre as mesas.
A cada balançar dos quadris
Hipnotiza os que assistem o teu coreografar.
Baila sobre a penumbra das luzes
Habitas a intimidade escura
Das mentes dos que no dia
Se Auto-proclamam pudicos.
Exibe-se sem prestar atenção nas reações alheias.
Pois o palco é teu reino,
Um micro-cosmos
Que dominas sem maiores esforços.
Danças ao som de batidas frenéticas
E expõem tua nudez
Não levando em questão
O que as carolas diriam
Ao ver o desfecho do que
Na pureza do teu íntimo
Só consegues ver enquanto profissão.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
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