Fecho as portas pra tentar te conter.
Cubro as janelas com as cortinas
Que comprastes na véspera da tua mudança.
Desligo as luzes do céu
E deixo somente as estrelas
Acesas.
Checo todos os cadeados,
Observo as trancas,
Trincos,
Tramelas.
Na tentativa de conter o teu partir.
Mas sempre esqueço
Que és feita pela brisa da manhã
E trazes consigo o perfume das flores.
Você sempre se vai
E não há nada por se fazer.
Já que és livre feito os pássaros,
Leve como o pólen das plantas.
E infinitamente má,
Já que sempre deixas
Teu perfume inebriante
Nos lençóis que emolduram teu corpo
Nas noites em que obscureces a beleza da Lua.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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